sábado, junho 03, 2006

poema final

fizeste-me azul um movimento do mar
transportando em verso cada som um corpo
imperceptivel flutuando teu nome esquecido
explodindo na boca solar onde o fogo nasce
em cada manhã acordo sobre a impossibilidade
da voz que grite o desespero da cidade

e adormecemos na noite com o corpo sobre
o desejo marítimo da queda como ascenção


Rui Alberto, 2006

1 Comments:

Blogger AnimeBentou said...

os teus poemas estão cada vez melhores. Não tenho dúvidas (nem nunca duvidei) que és um grande poeta Rui. Agora só faltava mesmo conseguires publicar... bjo

9:02 da manhã  

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