demissão
-
absoluto silêncio é a falta
o espaço em branco
a página vazia
a carga que se converte em penalidade
tanta falta que me fazes nesta noite
e em todas as pausas que não chegam a ser
absoluto
perfeito
silêncio ou o suicídio do som
(o homem que pede: levanta-te e anda)
sozinho com uma caneta e a mão
imaginada em todos os livros por escrever
onde cabe apenas a pausa ausente
sentida
(o homem que diz: levanta-te e anda)
num movimento mimético
único e final
e afinal tudo não é mais do que tu
e a falta que me fazes nesta noite
onde estou em falta e em silêncio
(levanto-me e caio no vazio)
enquanto penso e perdi a minha palavra favorita
que nunca ganhei
.
M. Tiago Paixão (2006)
absoluto silêncio é a falta
o espaço em branco
a página vazia
a carga que se converte em penalidade
tanta falta que me fazes nesta noite
e em todas as pausas que não chegam a ser
absoluto
perfeito
silêncio ou o suicídio do som
(o homem que pede: levanta-te e anda)
sozinho com uma caneta e a mão
imaginada em todos os livros por escrever
onde cabe apenas a pausa ausente
sentida
(o homem que diz: levanta-te e anda)
num movimento mimético
único e final
e afinal tudo não é mais do que tu
e a falta que me fazes nesta noite
onde estou em falta e em silêncio
(levanto-me e caio no vazio)
enquanto penso e perdi a minha palavra favorita
que nunca ganhei
.
M. Tiago Paixão (2006)
1 Comments:
simplesmente magnífico!!!
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