Perdida
Poderia procurar-te em mim,
Desejo fugidio que te escondes,
Sem deixar um rasto que seja,
Para além daquele que me corrói,
O vazio de não te ter.
Vontade entusiástica
Que te fechas sobre ti mesma,
Não permites que uma brecha se abra,
E assim não te consigo alcançar.
Aspiração que te calas de tão tímida
Deixas por ti passar a vida
Não entrevejo qualquer passo
Ficas então adormecida num qualquer regaço.
E eu aqui, procurando algo mais,
Vejo-me no final
Sem qualquer movimento autónomo,
Sem qualquer ambição.
Ser consumido e manipulado
Programado para fazer crer
Algo que não sou eu nem me pertence,
Onde não me revejo nem me encontro.
Quem sou eu afinal?
Desejo fugidio que te escondes,
Sem deixar um rasto que seja,
Para além daquele que me corrói,
O vazio de não te ter.
Vontade entusiástica
Que te fechas sobre ti mesma,
Não permites que uma brecha se abra,
E assim não te consigo alcançar.
Aspiração que te calas de tão tímida
Deixas por ti passar a vida
Não entrevejo qualquer passo
Ficas então adormecida num qualquer regaço.
E eu aqui, procurando algo mais,
Vejo-me no final
Sem qualquer movimento autónomo,
Sem qualquer ambição.
Ser consumido e manipulado
Programado para fazer crer
Algo que não sou eu nem me pertence,
Onde não me revejo nem me encontro.
Quem sou eu afinal?
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