Tentei calar a vontade
Com sussurros de ardor selvagem
Que ardentemente aspirava
À liberdade.
Olhares indiscretos e a consciência constrangida
Conjugaram-se livremente
E aprisionaram a vontade
Tão espontânea era,
que forçada se tornou.
Forçosamente me consumiu.
Tentei libertar a vontade,
E libertar-me dela.
Mas em vão.
Era tão selvagem
Que o Superego dela se apoderou.
Corria velozmente,
Tão liberta,
tão centenária,
Tão livre,
tão pesada...
Vontade que não cessa.
E eu aqui, impotente,
vivendo esta vontade
Com vontade de a viver.
Tentei calar a vontade
Confrontá-la,
Mas recusa-se a parar.
Vontade que se me apodera
Me leva e seduz.
Quero vivê-la,
Louca,
selvagem,
Essa vontade...
Diana Calado
Com sussurros de ardor selvagem
Que ardentemente aspirava
À liberdade.
Olhares indiscretos e a consciência constrangida
Conjugaram-se livremente
E aprisionaram a vontade
Tão espontânea era,
que forçada se tornou.
Forçosamente me consumiu.
Tentei libertar a vontade,
E libertar-me dela.
Mas em vão.
Era tão selvagem
Que o Superego dela se apoderou.
Corria velozmente,
Tão liberta,
tão centenária,
Tão livre,
tão pesada...
Vontade que não cessa.
E eu aqui, impotente,
vivendo esta vontade
Com vontade de a viver.
Tentei calar a vontade
Confrontá-la,
Mas recusa-se a parar.
Vontade que se me apodera
Me leva e seduz.
Quero vivê-la,
Louca,
selvagem,
Essa vontade...
Diana Calado
2 Comments:
Hugo, este trabalho está espectacular. Aproveito para que tenha um bom final de ano e um 2007 ainda melhor. Vou de férias. Deixo o meu "PIANINHO DO MAR", QUE SERÁ PUBLICADO COM OUTROS TRABALHOS, LÁ PARA MARÇO/ABRIL.
Até sempre.
A questão não é libertarmo-nos das vontades, mas sim essas vontades libertarem-se de nós!
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